sábado, 25 de agosto de 2012

Verdes em meio ao marrom

Sempre procuro a parte verde de cada cidade. Aquelas que têm pouca descubro o jardim botânico, praça principal, qualquer cantinho com uma árvore e uma sombra. Combinação perfeita.

Em Roma não é preciso muito esforço. Entre tantas construções antigas o verde salta aos olhos, dos belíssimos pinheiros de Roma, espalhados por todo Palatino e ruas do centro, às praças e parques que sempre estão ali, disponíveis, oferecendo um refresco ao calor, ao marrom, ao ritmo rápido da cidade. Dá pra fazer um belo revezamento entre natura e cultura.

Eu, depois de encher os olhos com as igrejas vizinhas à Piazza del Popolo, fui conhecer a Villa Borghese. E irresistivelmente fazer um pic nic.


Outro dia, depois que Laura, uma italiana super bacana que está me hospedando, saiu do trabalho fomos as duas dar uma volta na Villa Pamphilli, o maior parque dentro de Roma. Um tempo para conversar com calma, ampliar a visão, sentar na grama e estar ali, descobrindo uma a outra. Coisa de mulher que falando ou em silêncio estão absorvendo um pouco do outro universo. Voltamos a tardinha, com as mãos cheias de temperos selvagens que colhemos para preparar o jantar. Tive muita certeza da beleza daquele momento, tinha ali uma nova amiga e, eu, já era outra Teresa depois daquele pôr do sol.

2 comentários:

  1. Olá Teresa,
    depois desse post só me restou um longo suspiro!
    Amei o picnic, adorei a toalha, a cesta e esse por do sol com cara de "fadas"!
    E esses temperos "selvagens"? Fale mais deles...
    Tô amando Roma viu!rsrsrs
    Paz e muita Luz, sempre
    Lilian

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  2. Lilian, Roma é facilmente apaixonante, fora e dentro de todos os clichês de ser Roma!

    Hortelã, tomilho e rúcula selvagens...um pouco diferentes daqueles "originais" mas super saborosos. Aqui a cultura de plantas selvagens, que não são cultivadas mas encontradas no campo é grande.

    Isso está começando a tomar mais forma no Brasil (apesar de toda pessoa da roça saber cozinhar aquele matinho do quintal), não me lembro onde mas vi um livro só de plantas selvagens que se come nas terras mineiras!

    beijo grande

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